Antidepressivos e bruxismo

Antidepressivos e bruxismo

Antidepressivos podem interferir no tratamento de bruxismo.

Os antidepressivos são bastante utilizados no tratamento da dor crônica, mas alguns possuem efeitos colaterais que podem interferir no tratamento ou controle do bruxismo, por agravamento. Por um estudo de caso-controle usando o VigiBase® (o banco de dados de Farmacovigilância da OMS - elaborado pelo uso de questionários via aplicativos de celular) avaliou-se vários distúrbios do movimento associados ao uso desses medicamentos (acatisia, bruxismo, distonia, mioclonia, parkinsonismo, síndrome das pernas inquietas, discinesia tardia, tiques, tremor), entre janeiro de 1967 a fevereiro de 2017. No total, 14.270.446 relatórios foram incluídos. Encontrou-se um aumento significativo da Razão de Chances (OR) para antidepressivos em geral com todos os subtipos de distúrbios do movimento; mas a maior associação ocorreu com bruxismo (ROR 10,37, IC 95% 9,62-11,17). Apesar das limitações metodológicas do trabalho, concluiu-se que antidepressivos como mirtazapina, vortioxetina, amoxapina, fenelzina, triptofano, fluvoxamina, citalopram, paroxetina, duloxetina, bupropiona, clomipramina, escitalopram, fluoxetina, mianserina, sertralina e venlafaxina tem algum potencial para geração de distúrbios do movimento - dentre estes, o bruxismo.


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