Você sabe quais são os fenótipos?
O tratamento de certas desordens temporomandibulares pode ser desafiador. Cada vez mais evidencia-se a importância de empregar terapêuticas individualizadas. No caso da osteoartrite (OA) da ATM, o objetivo terapêutico atual, de modo geral, limita-se ao tratamento paliativo e sintomático.
Um comentário recentemente publicado no Journal of Oral Rehabilitation discute os diferentes fatores etiológicos da OA da ATM e enfatiza a importância do reconhecimento da heterogeneidade dessa condição. Segundo os autores, os fenótipos de OA seriam definidos por seus subtipos com mecanismos patológicos e de dor bem determinados, além de consequências funcionais e estruturais próprias. Essa identificação por fenótipos tem sido utilizada em reumatologia, explicando as diversas apresentações clínicas, etiologias, variabilidade interindividual, progressão da doença e diferentes respostas aos tratamentos.
Estudos ainda são necessários para aprimorar a compreensão dos diferentes mecanismos envolvidos na OA, mas os autores sugerem fatores genéticos, ambientais, assim como análise de perfil somatossensorial, biomarcadores, alterações metabólicas dentre outros, como instrumentos para a classificação dos diferentes fenótipos da OA.
Com essa caracterização, espera-se desenvolver estratégias terapêuticas mais específicas e melhor previsibilidade da progressão da doença ósseo-degenerativa da ATM.
Esta resenha foi produzida por Julyana G. Zagury com o apoio da Comissão de Ensino e Pesquisa da SBDOF. Divulgação realizada pela Comissão de Comunicação da SBDOF.
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