Qual o impacto da pandemia de COVID-19 sobre o bruxismo nas crianças?
Será que o bruxismo infantil aumentou mesmo durante a pandemia? Considerando a situação atual podemos perceber que as crianças foram mais penalizadas do que os adultos no quesito isolamento social. Enquanto os adultos se ocupam na realização de diversos afazeres domésticos e trabalhos em home-office, as crianças se entediam mais facilmente com opções de divertimento limitadas para passar essas “intermináveis horas livres”.
Assim, pode-se supor que a frequência do bruxismo infantil, principalmente o da vigília, tenha aumentado se considerarmos a sua relação com perturbações do estado emocional, que por sua vez sofrem alterações de acordo com o grau de estresse a que o indivíduo está sendo submetido. Vale ressaltar que no Bruxismo da Vigília a associação com fatores emocionais apresenta maior plausibilidade biológica para o entendimento de possível relação de causa-efeito. A contração mantida da musculatura, incluindo cabeça e pescoço, está relacionada com uma postura corporal necessária para atitudes de maior empenho para enfrentamento de situações de ansiedade ou que exijam concentração, como durante um jogo de vídeo game.⠀
Já o provável aumento do relato de bruxismo do sono, mais relacionado com aspectos sistêmicos, pode também ter acontecido pelo maior tempo de convivência familiar que proporcionou maior observação dos cuidadores em relação ao sono das crianças.
Fonte: Sociedade Brasileira de DTM e DOF
Para saber mais, marque sua consulta agora mesmo!