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A presença de SC (sensibilização central) pode ter um efeito negativo sobre o manejo terapêutico do paciente, especialmente quando somente abordagens periféricas são utilizadas.
Assim, na elaboração do plano de tratamento, é altamente relevante considerarmos a presença de alterações centrais. Idealmente, quando o paciente apresenta uma fonte de dor periférica e características condizentes com a SC, a abordagem terapêutica deve envolver tanto o controle dos mecanismos periféricos quanto centrais.⠀
⠀O manejo terapêutico visando controle da SC pode incluir desde farmacoterapia como também abordagens voltadas aos aspectos psicossociais como terapia cognitivo comportamental (TCC), educação em neurociência, controle de hábitos, higiene do sono, entre outros. ⠀
⠀As opções farmacológicas incluem o uso de medicamentos de ação central como antidepressivos tricíclicos e duais e anticonvulsivantes. Contudo, deve-se ter cautela com a prescrição desses fármacos, pois sua utilização ainda é alvo de discussões na literatura. ⠀
⠀Pacientes com características de SC frequentemente não entendem sua própria dor e o motivo de não responderem a tratamentos locais. A educação em neurociência auxilia esses indivíduos a entenderem melhor os mecanismos envolvidos com a dor.
⠀ ⠀A prática de exercícios físicos favorece os processos de modulação da dor e também os aspectos psicossociais. A TCC auxilia no manejo da depressão, ansiedade e estresse, além de possivelmente agir nas áreas cerebrais responsáveis pelo processamento da dor.⠀
⠀Fonte: Para ler mais sobre o assunto, acesse o link da bio e clique em "Cadernos SBDOF" (número 9) ou entre no nosso site > Mídia > Cadernos.
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